A tipografia é entendida tradicionalmente como a arte e a técnica de compor e imprimir com formas pré-fabricadas. Essas formas são chamadas de tipos, e é daí que vem o nome. Hoje, para publicar uma letra, nós não precisamos de uma peça de metal gravada que passa por um looongo processo até o papel impresso. Nós sequer precisamos imprimir, se não quisermos. Apertamos uma tecla e tá pronto. Quando você seleciona uma fonte no computador ou no celular e digita algo, é como se tivesse séculos e séculos de história e evolução na ponta dos dedos. 

O conceito tradicional de tipografia tem a ver com os tipos e com impressão por prensa, mas a gente vai ampliar esse sentido aqui. Vamos falar da tipografia como forma de representação gráfica da linguagem. Mais que isso, uma forma planejada de representar letras, números e sinais com algum objetivo de comunicação. E vamos focar na tipografia vernacular. Faz parte da tipografia vernacular os letreiramentos que vemos em muros, faixas, cartazes… essas letras que, sem às vezes nos darmos conta, conversam com a gente. 

Na atividade dessa semana, a proposta foi criar uma caixa de tipos da turma. Cada um ficou responsável por uma letra ou um número. Depois vamos juntar essa coleção em um catálogo de tipos coletivo.